segunda-feira, 31 de maio de 2010

INFLAMA, QUEIMA, ARDE...

A mão que afaga o grelo,
E a mesma que segura o seio.

Os bicos fisgam,
Querem ser sugados.

O grelo pisca ...
Quer ser massageado.

A mão bem faz o trabalho ...
Ela fica satisfeita.

Goza como louca!

Depois se deita,
Seu sono é tranquilo.

Mas por outra mão é instigada, Mão da Pessoa Amada.

Ele a toca, acorda,
A loba que nela há.

São completos juntos:
Luxúria e amor, não estão no quarto.

Ele a faz refém, prende seus braços,
Em suas ancas bate.

Faz dela o que bem quer.
Ela qosta, se sente mais mulher.

Mas ela quer mais, muito mais:
Que Ele ágora, Refém Seja.

Quer ter suas rédeas firmes.
Isso faz lhe bem.

Muitas vezes ela é uma presa,
Mas vez por outra, e a dona.

Inflama, queima, arde.
Da mulher, a xana.

Ela pede mais uma vez:

"Me chupa, lambe, cavalga.
Morde, arranha, beija.

Me faz tua musa,
A vadia, que Você tem todos os dias ... "


*
Fátima Abreu.

NUA, SEMPRE NUA...

Então gosta assim?

Apenas com o vestido sobre meu corpo,

Sem nada mais por baixo, nem top, ou calcinha?

Andarei assim pela casa, afinal se tanto te agrada...

O meus minúsculos "fios-dentais", não usarei mais...


Ficarei sem nada, para teu desejo afoguear,

Fica mais fácil para fazermos amor,

A qualquer hora, qualquer lugar...

Sem nada para atrapalhar...


E até em nossas caminhadas até a praia,

Basta um vento mais forte soprar,

Que logo meu corpo, irá mostrar...

Te deixo louco de vontade nessa hora,

Com as ancas expostas e as nádegas de fora...


Pensa em me beijar toda, e eu, em te fazer meu...

Gosto de te seduzir, provocar:

Faço o meu desejo passar para o corpo,

E a vulva molhada já está...


Teu pênis teso de desejo por mim,

Procura agora a porta de entrada,

Para o prazer, sem limites, que eu te dou...

Vem vamos deitar aqui mesmo, perto da areia da praia


Onde os olhos dos outros, ainda não nos alcança,

Nem qualquer criança...


Aqui nesse refúgio, ficamos assim:

Você completamente dentro de mim...

Sabores especiais, de um coito ao ar livre...

Como nós, amantes de sangue quente,

Sempre queremos algo diferente,

Muito mais que a cama somente...


Mas ao voltar para casa,

Continuarei assim despida:

Nada mais de biquinis, "fios-dentais",

Ou qualquer coisa mais...

Nua, sempre nua...

Para ser tua...


*
Fátima Abreu.

GOSTO EM DEMASIADO...

Vem devagar amor
Não faça barulho
Os vizinhos podem acordar
Quando estamos a nos fartar!
E quando me rasga as roupas em tesão desesperado,
Provoca em mim, uma reação de profundo agrado...

Desse jeito selvagem de amar
Eu gosto em demasiado
Gosto de me sentir a tua fêmea no cio
Mulher para todo o teu delírio...
Sabe que faço tudo que quiser,
Mas em troca quero o mesmo
Razão para todo o meu desejo...
Sou mulher com fome e sede de sexo,
E que arrebata você da cama, para qualquer lugar
Onde possamos nos deliciar...

Na casa, fora dela, não importa
Já fizemos em tantos lugares e de maneiras diferentes
O que importa na verdade, é o prazer que se sente!
E quando eu te mordo o canto dos lábios,
Te beijo do jeito que só eu sei fazer
Deixando louco meu poeta
Me desejando qual cão, à cadela...

Nessas horas, eu, a pequena mulher "mignon"
Se transforma em mulher sensação...
E te completa em todas as fantasias
Assim como faz com as minhas...
Juntos somos unos
Carne com carne, pele a pele
Arrepios de prazer, gemidos
Urros quando o gozo chega
E mais uma vez te faço a minha presa...

No teu corpo eu sinto o prazer supremo
Quando enroscada estou
E de amor me dou...
Em nossa dança do coito
Não paro nem um instante:
Te mordendo, beijando, arranhando
Como uma boa amante!

Não é a toa que diz,
Que eu sou a mulher que sempre quis!
Quem te faria melhor?
Ser uma dama, e uma ... na cama...


*
Fátima Abreu.

domingo, 30 de maio de 2010

FLEURINE E SEU DONO


Fleurine, amando seu senhor,
Fazia as "loucuras" que ele mandava...

Talvez porque, a magia que esse homem transmitia, a fazia ficar encantada...

E cada vez mais, apaixonada...

Fleurine era doce, como o mel que corria entre suas coxas...

Era de um cabelo comprido, com cachos nas pontas...
Que seu dono pegava, e com as mãos, um nó, dava...

Doce... mas de doce, se transformava

Em serva leal, mesmo sendo da nobreza...

Para seu senhor, fazia tudo, até ser sua sobremesa...


Depois do jantar, dela se servia...

Fazendo-a tirar um brinco

E enfiar na vulva já molhada,

Pelo desejo, que nela, ele causava...

Fleurine mesmo temerosa, obedecia

Fazia apenas o que seu dono dizia...

Ali, na casa do senhor,

Deixava a nobreza de lado,

E era a serva, para seu amado...


Com o brinco se tocava

E ele dizia:

_ Enfia mais, sei bem, do que é capaz!

Fleurine, mesmo com medo de se machucar

Enfiava mais e mais o brinco, para apenas a ponta se notar...

Ele, ficava olhando, e sorria...

Gostava daquela dominação!

Saber que governava aquela mulher,

CORPO E CORAÇÃO!


E cada vez ele inventava mais coisas inusitadas...

Fleurine obedecia...

Gostava de ver com que satisfação ele ficava, quando dela, dominava...

Certa vez, pediu que pegasse leite

E lhe disse:

_ Sem perguntar!

Ela correu à cozinha e trouxe o leite...

Seu dono então declarou:

_ Jogue sobre o seios lindos, que tem... e lamba depois, também!

Fleurine nem pestanejou...

Pegou o leite, e nos seus seios, jogou...

Lambeu gostoso, afinal era doce, o leite...

E ele, adorando a cena, para seu deleite...


Gozavam juntos de uma forma sempre diferente:

Algo mais do que o natural...

Quase transcendental...

E assim, Fleurine seguia as ordens do seu senhor...

Apaixonada que estava, por esse homem desvairado em prazeres...

E para ela, era mais do que ser servil:

Era mais uma forma de amar, que acabara por experimentar...
*
Fátima Abreu.

sábado, 29 de maio de 2010

Pensamentos insanos!



Senhor, o que faço se a pessoa não sai dos meus mais íntimos e impuros pensamentos?

O que posso eu um réu mortal condenado a ser atraído por uma pessoa que mal conheci?

Deus perdoa-me por que pequei até mesmo ao respirar imaginando que perfume usava como são suas vestimentas que usava naquele momento, como é seu tom de voz, sua maciez de pele, seus toques, seus lábios e seus beijos...

Seu TUDO...
Tire-me estes pensamentos insanos e impuros dos desejos da carne, sou fraco demais como ser humano para resistir meus desejos carnais e pensamentos insanos...

Ajuda-me senhor a resistir esta pessoa que mal conheço que mal conversei...

Sim, Deus eu sei...
Isto se chama Carência Humana de nome...

EU...
*
Escritor Leonardh.

FLEURINE


FLEURINE, EU ME CHAMAVA NO SÉCULO XVI...

ASSIM EU TE ENCANTAVA

ASSIM, O AMOR SE FEZ...

MEU QUERIDO COMPANHEIRO

DE VÁRIAS ERAS

TUDO FAZIA POR TI

PARA TE FAZER SORRIR...

E MUITAS COISAS INUSITADAS

EU FAZIA PARA TEU AGRADO

SERIA EU DONA, E NÃO SERVA

DESSE TEU CORAÇÃO?

AINDA AGORA, SERÁ ENTÃO?


FLEURINE! TU ME CHAMAVAS...

VENHA CÁ, PESSOA AMADA...

EU IA... E FAZIA...

TUDO QUE O MEU SENHOR, QUERIA...

AH, E EU ERA NOBRE!

MESMO ASSIM ME TORNAVA SERVA...

DOS TEUS DESEJOS INCONTIDOS

DOS MAIORES DESVARIOS...

MAS, EU ERA DESAFIADA!

E COM CORAGEM, OS TEUS ANSEIOS,

REALIZAVA...


MAS ME DAVA CARINHOS TAMBÉM...

ASSIM, COBERTA DE TEUS MIMOS

ME DELICIAVA...

NA CAMA, NO TAPETE

PARA SER TUA SOMENTE...

EU ERA TUA...

TODA NUA,

PARA TEU BEM QUERER

PARA TUAS VONTADES

PARA TEUS GOZOS

ESPALHADOS...

NA MINHA FACE

MELADA, DO TEU LICOR BRANCO...

E TE FAZIA SENHOR,

DE TODO O MEU AMOR...
*
Fátima Abreu.

JÁ CAINDO DA CAMA...



Os beijos, ah que beijos!
E quando lambe o pescoço, uiiiiiiiiii!
Te mordo em resposta,
Sei que isso, é o que mais gosta...
E assim tem início a entrega de nossos corpos
Com apertos, beijos, lambidas, mordidas...
A vulva se transforma em melado
Para teu agrado...
Pronta para te receber, está...
Põe então teu membro teso
Na gruta que te quer...
E vamos nos fartar!
Sempre deixa que eu goze, inúmeras vezes
É um cavalheiro!
Gosta de me ver tremer,
De corpo inteiro...
As minhas pernas até estremecem,
Em espasmos de tesão constante,
Abre-as então, como bom amante...
Quer saborear, o mel que escorrido?
Traz-me um pouco, para que eu prove também
Nos dedos passados pela vulva
Entrada tua...
Hummm, delicioso, e que odor!
Faz dela, a tua doce flor...
Coloco as pernas agora, para o alto
Está de frente para mim
Em galopes, qual garanhão em potranca
Me consome, me toma...
E gozamos juntos, já caindo da cama...
*
Fátima Abreu.

QUERENDO SEMPRE.


__DE FÁBIO MEEZI PARA FÁTIMA ABREU


Queria ter 15 anos

e ao invés de soltar pipa e jogar bola

te conhecer,

e quando tivesse 50:

te f...

como se estivesse f... minha própria mãe

queria ter dezoito:

casar contigo ficar até os 28...

depois ser chutado por ti na cara
e te ver a lambuzar-se com a p... de outro

queria ter 30...

te conhecer com 60:

ia te mostrar quando fosse p... velha

que me arrebenta o cérebro...

como me odeio por te amar!

queria ter oitenta:

ir no teu covil de p...cafetina

te f... sem pagar

para ser espancado por seus asseclas

quero ter qualquer idade

de qualquer jeito

do pús do pau, ao jorro no peito...

nós, pobres diabos:

nunca esqueceremos teu maldito leito.

.......................................................................................
___DE FÁTIMA ABREU PARA FÁBIO MEEZI


Queria ter mil idades

E ser sempre dona de tuas vontades

Queria ser essa mulher sempre

Que te faz enredar pelos meus caminhos

Razão de teus delírios febris

Que te mantém refém

Dos meus desejos

Das minhas fantasias e carinhos...

Com meus beijos e mordidas,

Nos cantos dos teus lábios

Como você gosta...

Te fazer nessa hora, a minha maior proposta:

Queria ser sempre

Aquela que te deixa teso

Mesmo que tivesse os tais oitenta...

Te faria ainda assim, homem suficiente, para mim...

Queria ser a música em teus ouvidos

Para penetrar ali

Como minha língua gosta de fazer

E também isso, merecer...

Queria que minha vulva,

Mesmo que chegue a menopausa

Se encontre cobertas de líquidos

Mel escorrido

Pelo desejo instigante

Que você me deixa, meu homem/amante...

Queria deitar sobre você

Em todas as nossas idades

Me faço menina muitas vezes

Você cuida de mim

Noutras, sou mulher felina

Que dilacera tuas carnes

Na unhas cravadas em você

Quando estou no ápice do prazer...

Somos de todas as idades, meu amor

Temos a sensualidade por amiga

Ela nos faz vivos e excitados

Amantes da liberdade...

Nus ficamos

Em qualquer momento

Basta estarmos em completa sintonia

Do desejo, que nos alia...

Fazendo amor de forma selvagem

Mas que termina em carinhos brandos

Em beijos de amor profano

Porque me fez tua deusa

Para profanar, a hora que bem desejar...
*
Fábio Meezi e Fátima Abreu.

PROFANO E LUXURIANTE.


Curvilínea criatura
Emoldurada para ser tua
O pintor-poeta que a conquistou
E em versou profanos, a cantou...
Descreveu-a como santa a ser profanada
Blasfemou! Encabulada, ela ficou...
Mesmo assim, criou-se o laço,
Ele queria seu regaço...
Comparou-a a santa, deusa, ou coisa parecida...
Que queria profanar com seu sexo quente,
Provar do útero da mulher,
Que sonhava, quando de seus versos se encantava...
Ele, poeta de profanos versos...
Ela, poetisa do amor, dele, o reverso...
Pólos contrários que se encontraram
E se atraíram... Juntos, rentes...
Querem agora se saciar, nos devassos coitos
Mesmo que ela esteja no vermelho do sangue feminino,
Ele a procura, saboreia da fruta, qual vampiro atraído pelo sangue...
Profana então, a mulher que ele mesmo endeusou,
E em seus versos luxuriantes, blasfemou...
Luxúria, eis aí o teu casal:
O poeta da tristeza e da blasfêmia.
Junto à poetisa do amor e do prazer...
Macho e fêmea que se completam,
Mesmo sendo figuras opostas, no Universo
Seguem-se fazendo da paixão, seus versos...
Profano poeta que a comparou à santa...
Mas que a endeusou, pela sede do seu amor...
Devassos poetas, que fazem do coito,
A luxúria parecer pequena,
Diante do gozo, em beleza extrema...
Fátima Abreu
...........................................................................................
Genuflexos a imagem de Fátima ( Fábio Meezi )


Símbolos
imagens
sinais
apanhaste-me
sem defesa
como posso de macho puto virar presa
como uma simples puta rui defesas?
sinais dos tempos dos homens
templos sem defesaperante mulheres hárpianas
nos cantos do quarto
minha flui
teu rastro vago me polui
frêmita meu cérebro
habita minhas paredes
a santa nua
estupra minhas artérias
rogo-lhe mesmo a vil miséria
ajoelhado em teu ventre santo
toco-lhe os flancos
cercado de santos
cânticos profanos
a romper-me os tímpanos
teus olhos a percorrer o altar
o nome da santa
de fátima só tenho a imagem
tua imagem arrasta-me
rastro
cheirar teu lastro
deitado a lamber tua carne
tua sêda quente expele líquidos
deixe-me dormir
a imagem de fátima
véu que que esvoaço para ver o teu regaço
de fátima só tenho a imagem
f... em outras santas não me basta
imagem assim só me castra
quero prostar-me a ti oh, fátima
pegar tua mão
pedir tua benção
expulse meus demõnios
livre-me de satanás
cola-me ao teu peito
estou possuido por asmodeu,pazuzu,belzebu
sei lá
fizeram me apaixonar por ti
perdoa-me
mas é coisa do demônio
quando te desejo não é como mulher
é como santa
sujar teu manto de sangue e porra
mesmo quando estiver naqueles dias de borras
nem assim deixarei de chupar-lhe com sofreguidão
fica linda de mestruação
chupo-lhe com ferocidade
beóciano meio de tiambrósia, nectar e hóstia
santa de ancas quentes
só tenho a tua imagem
mas se só a tua imagem me incendeia
genuflexo
a pensar no teu sexo noite e dia
e na tempestade anunciada
no sagrado templo da ressurreição
onde entramos santos
e saímos pagãos
minha senhora
a vista da tua imagem
enquanto lhe f...
lhe imploro
perdão.
*
Fábio Meezi e Fátima Abreu.,

VIMOS A LUA, DA FORMA MAIS GOSTOSA _ DUETO


_De Fábio Meezi, para Fátima Abreu:
*
Me lembrei
de teu dorso docemente iluminado
pela a luz de uma lua fulgaz
encoberta por nuvens espessas
e eu a segurar-te pela crina
te estocando a vagina
forte e sujo
tiro minha p...

e abro tuas pernas para lua
o cheiro do teu sexo
espalha-se
volto a fustigar de novo tua b... humilhada
sedenta da minha p...

te grito
te xingo
te seguro pelas beiradas
agora grita minha amada...
grita minha puta
grita para lua
me peça para fustigar teu útero
de quatro se escancara
e a lua diáfana
se esconde lá nos montes
não precisamos de lua
não precisamos de luz
agora que esporro no teu dorso nú
que berro como a desfalecer
a natureza
se calou
e nossas almas
se perderam
..................................................................
De Fátima Abreu para Fábio Meezi:
*
Tua poesia devassa, me enlaça
me conquista
me faz obscena
assim é essa tua pequena...
Faz de mim tua princesa
Ou melhor, tua presa...
Canta ao meu ouvido
Geme, inflama...
De febre incontrolável meu corpo delira
Quando está dentro de mim
Embebido em meus líquidos, meus fluidos...
Vem, cola rente nessa pequena
Homem de meus sonhos...
Desejo, que se tornou realidade,
Quando se colocou dentro de mim
Da primeira vez que fizemos amor
Sexo, com gostoso sabor...
Sabor de poesia,
Minha e tua...
Façamos de nosso coito,
Muito mais que poemas devassos
As palavras sussurradas se tornam
Agora, mais que isso:
Delírios, rompantes de paixão intensa
Desse homem, e dessa mulher aqui:
Fêmea que deixa de ser a dominadora
Para te servir...
Nosso gozo, é fenomenal!
Juntamos os libidinosos versos de nossas poesias,
E fazemos orgasmo real...
Sim, vimos a lua
Dois apaixonados poetas
Eu e você...
E a lua ficou encantada,
Pelo nosso prazer!
A lua aumentou o brilho
Depois de testemunhar nosso delírio...
Grito, sim!
Peço que me diga as obscenas palavras
Que gosto de ouvir...
Faz com que meu gozo seja intenso
Galopa, segura as ancas
Bate nas nádegas expostas...
De você, aceito qualquer proposta...
Vem, meu macho delicioso
Morde, lambe, arranha...
Meu útero assim se inflama!
Querendo o mel jorrar
Junto com teu sêmen precioso
Líquidos inundando a vulva em brasa
Dessa tua pequena amada!
*
Fábio Meezi e Fátima Abreu.,

segunda-feira, 24 de maio de 2010

NO CHÃO DO QUARTO...

Estavam sobre a cama delirantes em paixão

Mas de súbito, ele a levou ao chão...

Queria fazer amor ali:

Sentindo a força de Gaia

Abrindo as pernas docemente,

Da sua mulher envolvente...



Seria a hora certa?

Afinal de dia, sempre aparecia alguém

A chamar ao portão

Ou fazendo qualquer ligação...



Havia sempre alguém para atrapalhar

O casal que queria se amar...

Mas tentariam de novo, sempre que havia tempo

Se deixavam levar pelo encantamento...



A sedução do olhar da mulher

Fazia seu macho estremecer...

Ele não resistia, aos seus meandros

Sua fêmea era muito sensual:

Deixava qualquer macho, em "quente" estado...

Abrindo as coxas, percebia que delas,

Um mel cheiroso, escorria...

Muitas vezes, desse mel, ele provava

Ela, adorava...



Ver o macho saboreando o mel,

Que descia do "vulcão", qual lava quente

Em erupção...

E o cheiro?

Que odor delicioso no ar!

Quando depois do amor,

Do gozo saboreado

O cheiro ficava no ambiente...

E ele, pegava a calcinha dela,

Passava na gruta molhada,

Do gozo experimentado

E cheirava... Ela também!

Faziam muito isso, cheiros e sabores,

Excitavam aquele casal...

Que alimentando suas intensas fantasias,

Descobriam coisas diferentes a fazer,

Todos os dias...



Mas as posições eram muito loucas!

Acrobáticas, até

Não fosse ela tão flexível

Com seu corpo esguio, e bem delineado

Seria difícil tais posições...

Dariam um jeito, com certeza:

A fêmea era muito criativa,

E se deliciava em inventar,

Cada vez mais motivos, para gozar...



O macho, homem alto, moreno, viril,

Fazia tudo que ela gostava...

Finalmente encontrara um homem a altura de sua paixão intensa!

Desejos e delírios reunidos ali

Entre o macho e a fêmea

NO CHÃO DO QUARTO...

Rolando de mãos entrelaçadas, de vez em quando dedos sugados, por ambos

Em desejo intenso, durante a cavalgada do momento...



Eles se deixaram ficar ali...

Entregues ao prazer:

Membro duro, teso

Vulva molhada, quente...

E, entre urros de gozo explícito,

Ouve-se dela também, um grito...



O prazer da fêmea é quase insano!

A luxúria para ela, não é pecado

Apenas uma questão de ótica...

Prazer aliado, a paixão intensa!

Nos braços da fêma delirante,

Segura e faz aprendiz, o seu amante...



Absorvidos na paixão,

Lambuzavam-se em brincadeiras,

E molhavam o chão...

Ela queria mais...

Uma cavalgada apenas

Era muito pouco, para aquela mulher!

Ele sabia...

Rapidamente, o mastro em riste, estava,

Para o prazer de sua amada...

*
Fátima Abreu.
http://fatuquinha.blogspot.com/

ELE, ELA E O TAPETE...


ELE FAZIA DELA, SUA SERVA

ELA O LAMBIA

ELA O BEIJAVA

ELA O MORDIA

ELA GOZAVA,

ELE TAMBÉM...

PEGOU SUAS PERNAS FEZ DE ASPIRADOR:

SEGUROU-A DE PONTA A CABEÇA

FEZ COM QUE ELA LAMBESSE NO CHÃO, O SÊMEN

DESPEJADO NO TAPETE DA MANSÃO...


ELE ERA DONO

ELA ERA SERVA

ELE ERA ADÃO,ELA ERA EVA...

HOMEM E MULHER,

SOL E LUA,

ELA ALI, TODA NUA...


E O CHÃO LAMBIA...

RETIRAVA TODO O ESPERMA,

DO TAPETE, QUE ANTES,

FOI A CAMA, DOS DOIS AMANTES...


NESSA POSIÇÃO DE PERNAS PARA O AR

ELE APROVEITOU

E A VULVA CHUPOU

LAMBIA DEVAGAR...

QUERIA PRAZER, LHE DAR...


ELA FICAVA TODA MELADA...

E PEDIU ENTÃO,

NÃO SE FEZ DE ROGADA:

_ VEM MINHA PAIXÃO, MEU MACHO GOSTOSO, VEM ME DAR UM MARAVILHOSO GOZO!

ELE FAZIA,

ELA SENTIA...

ELE LAMBIA, ELA GEMIA...


NESSE MOMENTO, DEITARAM-SE DE NOVO NO TAPETE:

BRANCO, FELPUDO, IMPONENTE!

TAPETE DE MANSÃO...

MAS QUE SERVIA DE CAMA,MAIS UMA VEZ...

QUANDO O DONO E A SERVA

SE UNIAM, NESSA LOUCA PAIXÃO


DEVORANDO UM AO OUTRO, NESSA RELAÇÃO...

ELE DOMAVA A LEOA

ELA REBOLAVA NO MASTRO TESO

JUNTOS, RENTES...

EM MOMENTO DE ENTREGA

MORDEM-SE,

BEIJAM-SE,

ARRANHAM-SE

POSSUEM-SE...

MEMBRO E VULVA

HOMEM E MULHER

LEÃO E LEOA

LOBO E LOBA

AMOR E PAIXÃO

E PARA SELAR TODA ESSA SENSAÇÃO:


VEM O GOZO SUPREMO,

DOS AMANTES...

NO TAPETE, MAIS UMA VEZ,

MARCADOPELO BEIJO, PELO DESEJO

PELO SORRISO DEIXADO

NOS LÁBIOS, SACIADOS, DELA...

E NO MASTRO, REGADO DE ESPERMA...


O TAPETE...

QUANTO MAIS SERÁ MELADO,

PELO GOZO DESSES DOIS ENAMORADOS?

QUANDO MACHO E FÊMEA SE UNEM,

NESSE COITO DESEJADO,

O PRAZER TOMA CONTA...

E O TAPETE É NOVAMENTE MARCADO...

*
Fátima Abreu.
http://fatuquinha.blogspot.com/

ENLOUQUECEMOS DE PRAZER


AH, QUE SENSAÇÃO DELICIOSA!

TER VOCÊ AQUI, BEM NA MINHA PORTA...

ENCOSTA NA PORTA, VAI...

PENETRA ADENTRO,

SENTE O CALOR DA GRUTA

E PROVA DESSA MINHA FRUTA...


OS CAMINHOS DO MEU CORPO VOCÊ JÁ CONHECE

AS COISAS QUE GOSTO, OS DEVANEIOS...

FANTASIAS, QUE VOCÊ TORNA VERDADE,

QUANDO MEU CORPO, TEU MEMBRO INVADE...


AGORA, ESPERA UM POUCO

SEI QUE ESTÁ ANSIOSO...

QUERO TE FAZER CARINHOS

E TE COBRIR COM MEUS BEIJINHOS...

QUERO PERCORRER COM A LÍNGUA,

CADA CENTÍMETRO TEU,

E OUVIR VOCÊ DIZER DEPOIS:

QUE DE AMOR, SE PERDEU...


SEI QUE VOU TE SATISFAZER COMO SEMPRE...

E OS URROS, VOU ESCUTAR,

QUANDO TEU GOZO, ENFIM CHEGAR...

CADA GEMIDO MEU

SERÁ ALIMENTO PARA TEU DESEJO

CADA MORDIDA MINHA,

NO TEU OMBRO, ROSTO, BOCA, BRAÇO,

SERÁ PARA TE DAR MAIOR PRAZER

NESSE MEU JEITO DE AMOR, FAZER...


E CADA VEZ, QUE EM MIM CAVALGAR

MINHA MAGIA TE PRENDERÁ...

MEU CORPO PRENDE O TEU

QUANDO TE ENLAÇO COM MINHAS PERNAS,

QUE TE EMPURRAM MAIS AINDA,

PARA DENTRO DE MIM...

E VOCÊ GALOPA ALUCINADO

QUAL MACHO DESVAIRADO...

NO CIO ANIMAL

QUE FAZEMOS,

NO COITO, ENLOUQUECEMOS...


SOMOS FERAS, QUE SE QUEREM

MACHO E FÊMEA

QUE SÓ SE DESGRUDAM

QUANDO NO ÁPICE DO PRAZER

JORRA TEU SÊMEN, BEM FUNDO...

ENTÃO, VAI AGORA!

ELA ESTÁ ÚMIDA, TE IMPLORA!

QUER SER DELICIADA

PELA TUA GOSTOSA ESPADA...


TE ENLOUQUEÇO DE PRAZER,

ME ENLOUQUECE TAMBÉM...

SOMOS INSANOS, DESVAIRADOS

LOUCOS APAIXONADOS!
*
Fátima Abreu.

AH, AMOR MEU...


Ah, amor meu
como foi selvagem
o amor seu...
marcas das mordidas
arranhões, quase feridas...
ah, amor meu
descontrolou-se eu sei
diz que não tem fêmea como eu
de desejo, se deu...
ah, amor meu
queria que fosse eterno
nosso enlace
e nós dois juntos na cama,
de pernas entrelaçadas
em vai e vém alucinado
deixar o gozo chegar...
e te chamando entre meus gemidos:
louco, desvairado!
ah, amor meu
quando estamos assim,
carne a carne unidos,
parece que o mundo lá fora
fica pequenino
diante do prazer total
que temos,
no sexo, que fazemos...
ah, amor meu
que meu corpo tanto clama
arde...
quando olho teu corpo nu
estirado na cama
ah, amor meu
fico excitada de olhar
tua nudez assim!
prontinho, já pra mim...
ah, amor meu
quando teu membro teso,
de mim se aproxima.
voluptosamente
explora a minha vagina...
ah, amor meu
fica louco, perde a razão
sabendo do meu enorme tesão...
me quer como uma prostituta
uma vadia qualquer
fantasiamos assim
e me sinto mais mulher...
ah, amor meu
que um dia me conheceu
e desse dia em diante
viramos amantes...
ah, amor meu
e nossas línguas se procuraram
em beijos desvairados...
as pessoas que passavam
nos fitavam, então:
deveriam imaginar
como era forte, nosso tesão...
ah, amor meu
e por pouco não fizemos amor ali:
na frente de todos que passavam,
seríamos presos e levados...
ah, amor meu
não conseguimos mais nos largar
e o sangue quente
ardia, queimava
e eu gemia...
ah, amor meu
naquele momento
fizemos amor
até por pensamento!
ah, amor meu
eles nem imaginavam
que em nossos beijos, gemidos
mordidas e amassos
já gozávamos, ali mesmo na rua
e minha calcinha minúscula
estava molhada...
e você a arrancou e cheirou
quando em casa, enfim chegou...
*
Fátima Abreu.

Declarações de amor

amor paixão CASAL DE POETAS

*
Não preciso de complexidade para te viver
Não preciso de farta mesa para te saborear
Não preciso de gestos brutos para te pegar
Não preciso andar de ouros para te seguir
Só preciso sentir
Como o colher das flores
A chuva a seguire como a tua existência
Faz mais fácil o meu existir.


*
FÁBIO MEEZI

.........................................
Ah, amor meu
tuas palavras me tocaram
como me toca na cama
fazendo de mim, tua inteira fêmea
que te ama e te declara amor sempre
em cada gesto meu
tenha certeza que é amor além do prazer
o que sinto por você!


*
FÁTIMA ABREU


*
NOTA: MEU MARIDO, TBM É POETA, FÁBIO MEEZI


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Começo de um belo dia!



Começa teu dia com a visão dos pássaros, com o silêncio das flores do teu jardim. Começa teu dia com o frescor da água doce do rio, que passa por suas margens segura de seus movimentos. Começa teu dia com a força dos ventos, trançando seus cabelos longos e negros.

Utilize seu sorriso ao máximo durante todo o seu dia até que este se finde.

Encerra teu dia com um belo sorriso para alguém mais perto de você, um abraço com beijo de uma boa noite. Encerre seu dia com a certeza de que este fora proveitoso a ti mesmo no acalento suave dos lençóis macios e cheirosos deixando descansar teu corpo e espírito na imensidão da madrugada...
*
Lenice A. Moreira



terça-feira, 18 de maio de 2010

Malandragem Carioca



Sou daqui...do Rio de Janeiro
Vivendo em ruelas...vilas, sobrevivo a cada dia
Madureira é minha terra...São Jorge é meu guia
Perambulando pela Lapa...noite e dia
Tenho respeito por todos
Paulistas...Gaúchos e por outros que talvez você não lembraria
Posso ir ao seu encontro
Mas pode ter certeza que nunca te prometeria
Sair do meu lugar...nem em sonho teria
Por que aqui é meu chão...e por mais que você não acreditaria
Pode ter certeza que pra um malandro como eu...nada mudaria

*
Julio Cezar Queiróz

MORGANA E SEU AMOR

MORGANA E SEU AMOR

Morgana ficou de pé no sofá
Esperando seu amor lhe tocar
Ele a queria assim: de pé se tocando
E pelo gozo dele, também esperando...

Morgana amava aquele homem
Seu cavaleiro Cruzado
Que a levou de seu lugarejo, todo em chamas
E despertou o amor
No coração, da jovem Morgana...
Ela agradecia ao seu cavaleiro
Tê-la retirado dali...
E fazia de tudo para ele...
Entrega total de seu amor
Troca intensa de calor...

Ele, dominador, mas ao mesmo tempo
Sentia por ela, grande amor...
Queria ver Morgana feliz...
Cobria de mimos
A sua aprendiz...

Ensinou a arte do amor, de forma bem diferente
Fazia Morgana se portar como mulher indecente...
E Morgana, no fundo gostava...
Ela sempre se sentiu assim:
Diferente das outras mulheres
Sabia que existia um porquê...
Bastaria apenas saber...
Seu amor, lhe ensinou apenas a liberar
O lado mais selvagem de seus instintos
Aquele lado, que estava guardado
No íntimo...Querendo ser provado...
Morgana sempre seduziu,
Aos homens que conhecia
Era disso que mais gostava:
Se sentir desejada...

Morgana tinha um olhar sensual
E os seios chamativos...
E para fisgar um homem, apenas usava isso!
Eles a queriam, mas ela apenas se deliciava
Com a vontade dos homens, e ria-se, a danada!

Morgana, queria mesmo, era o seu dominador...
O homem que a ensinou, mais e mais, a arte do "fazer amor"...
Certa vez, a fez colocar a calcinha melada,
Dentro da própria boca, depois de sentir
O cheiro, que dela exalava...

Morgana assim fazia...
Atendia os desejos mais febris,
Daquele homem que a dominava,
Mas se sentia feliz...

FÁTIMA ABREU

Morgana e suas fantasias

Morgana sentia falta do seu amado
Andava por outras paragens
Ela o tinha perdido de vista
Mas dentro do corpo, alma e coração
A vontade de estar com ele, a fazia se tocar
Como se aliviasse a tensão, do tesão ...

Amanhecia o dia, e ela se lambuzava toda
EM SEU MEL ESCORRIDO, PELA VULVA MOLHADA...
O primeiro pensamento do dia, era gozar pelo seu amor...
Se masturbava feliz, pensando no seu dono
De quem era aprendiz...
Sabia que logo logo, estaria de novo com ele...
Essa distância iria acabar...
E nesses momentos de espera,
Ela o punha na cabeça,
E massageava seu clitóris
PENSANDO NAS MARAVILHAS
DE GOZAR COM SEU DONO E SENHOR,
FAZENDO UM GOSTOSO, AMOR...

Imaginava várias situações
Das mais desvairadas, que sua mente devassa
Poderia inventar...
Jogos de prazer e amor,
Com delírios, em forma de fantasias
Que poderia obter com sucesso
Na cama, com seu amo e senhor...

Até as orgias, que ele tanto queria
Ela se tocava pensando então...
Momentos de êxtase, cobertos de tesão...
Corpos suados se amando
Eles ali, também...
A serva e o dono,
Numa completa cena, de orgia
Como nos tempos romanos
ESCUTANDO OS GEMIDOS, DOS OUTROS GOZANDO...

E em completa satisfação, seu dono liderava a situação...
E oferecia o corpo de Morgana, a quem quisesse dela provar...
Morgana gostava de ser alvo de desejo
De muitos ali...
E nessa fantasia de devassidão,Morgana chegava ao gozo, então...
Toda melada de prazer
Pela imagem fantasiada na mente
Rolava no lençol
Esfregando a vulva, ainda quente...

FÁTIMA ABREU

A CONDESSA DO CASTELO DAS COXAS

A CONDESSA ESTAVA ALI NO CASTELO DAS COXAS...
UM CASTELO FEITO PARA ELA
PRESENTEADO PELO SEU AMOR...
EM HOMENAGEM ÀS SUAS COXAS
ONDE NO MEIO, ESTAVA SEU MAIOR VALOR...

ELE ERGUEU, FORMANDO DUAS TORRES
QUASE UNIDAS...
SEPARADAS APENAS UM POUCO...
COMO SE NO MEIO, FOSSE O CLITÓRIS
DA SUA CONDESSA...
ELA O FAZIA, TER UM DESEJO LOUCO...

SE ERGUIA TAMBÉM, UMA FLÂMULA
COM O BRASÃO DE FAMÍLIA
MAS NADA DISSO ERA IMPORTANTE
PARA A CONDESSA-AMANTE...

O QUE ELA MAIS GOSTAVA,
ERA DE SER, MUITO AMADA...
A CONDESSA ERA QUERIDA E DESEJADA...
HOMENS E MULHERES, A ADMIRAVAM!
COM SEUS SEIOS À MOSTRA,
FAZIA DOS HOMENS, FIÉIS ESCUDEIROS...
E ÀS OUTRAS MULHERES, SUAS SERVAS LEAIS
PARA A HORA QUE BEM QUISESSE, ALGO MAIS...

O AMOR DA CONDESSA, ERA BEM ESPECIAL:
FAZIA SEU HOMEM DELIRAR, EM DESEJO POR ELA
E AO MESMO TEMPO, ERA SERVIL,
SOMENTE À ELE
AOS OUTROS, ERA A GOVERNANTE
DAQUELES DE QUEM, SE TORNAVA AMANTE...

SEU HOMEM, ERA DONO E SENHOR
DE TODA SUA MENTE E CORPO
MAS, QUANDO ESTAVAM SE AMANDO
E NA CAMA, SE DELICIANDO,
ERAM LOBO E LOBA
PAIXÃO ALUCINANTE E SELVAGEM
COM MOMENTOS DE TERNURA
E ATÉ DE MIMOS...
SEMPRE DE AMOR, SE ABRINDO...

E O CORPO DA CONDESSA SE TORNAVA,
O TEMPLO DAQUELE SÊMEN, QUE JORRAVA...
EM SUA FACE, EM SEUS SEIOS VOLUMOSOS,
NA VULVA QUENTE E ÚMIDA,
EM SEU ÂNUS EXPLORADO,PELO PÊNIS DE SEU AMADO...

*
Fátima Abreu

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Adormecer ( Haikai )


Te vejo adormecer

Como é bom saber que no dia seguinte

Ao meu lado o sol irá nascer

*
Julio Cezar Queiróz

sábado, 15 de maio de 2010

A CORTESÃ ENDEUSADA


Para um castelo medieval

A cortesã foi convidada...

Fariam linda homenagem

À mulher cobiçada...


Muitos a queriam, é verdade...

Levada ao centro do castelo,

Ela foi informada:

Será uma celebração apaixonante

Muitos te possuirão

De maneira gratificante...


Ela então, percorreu com seus olhos

Que dizem ser tremendamente sedutores

Os arredores do recinto...

Ali, no centro, do pavimento

Um círculo, se fazia, nesse momento...

E para cada três homens que a possuía,

Duas mulheres vinham massageá-la

Beijar seu corpo, percorrer seus mamilos

Em desejo louco, insano

Ela ficava...

E assim, preparada, outros vinham

Chegavam ali, para do corpo dela, sentir...


Gozos e mais gozos na vagina úmida

As moças vinham e lambiam suavemente suas coxas

Limpando o esperma deixado, pelos machos, depositados...

Também beijavam seus pés, como servas fiéis...


E o mestre de cerimônias que a convidou,

Foi o primeiro macho, que dela provou...

Uma música suave ao fundo

Mas que música, se percebia?

Nada além daquele quadro divinal

Da cortesã, pelos convivas devorada

Em ato bem original...


E uma platéia de seus "súditos"

Se formou em sua volta...

Mulheres a lambiam por toda parte

Enquanto homens se saciavam em seus orifícios...

E assim, no meio do chão

Coberta de esperma, por todo lado

Veio,o mestre, pegou sua mão

E a levantou então...


Como reverência a sua DIVINDADE(palavras por ele, pronunciadas)

Ele a segurou em seus braços

Carregou no colo

Deu-lhe uma flor

E a levou

Para o andar de cima, do castelo

Onde, entre quatro paredes

Se faria o mais belo:

Fariam amor novamente

Dessa vez, bem diferente...


Queria um prazer só seu:

De provar da fruta, que ele mesmo endeusou

Fazendo a celebração em homenagem, a cortesã

De outras paragens...


Beijou-a com completa entrega

De saber que aquele corpo

É mais do que sexo:

Um Universo de paixões

Transcendem ali...

Chegando a metafísica do amor

Pelo seu fogo avassalador...


FÁTIMA ABREU

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O TEMPLO DO TEU PRAZER

QUERO LAMBER AGORA A GLANDE QUE ESTÁ EXPOSTA
PERTO DE MIM, SE APROXIMA, QUER MINHA GRUTA MENINA...
FAÇO CÍRCULOS NA GLANDE TUA...
CAÍ UMA GOTA MELADA,
DO TEU PRÉ-PRAZER, E SABOREIO!
JÁ ESTOU NUA...
COM DESEJO, REPITO OS CÍRCULOS, TE BEIJO...
FAÇA AMOR COMIGO AGORA
NADA DE MAIS DEMORA
SENTE O ARREPIO NA PELE?
FAZ DO MEU CORPO, O TEMPLO DO TEU PRAZER
E TE DOU TUDO QUE JAMAIS SONHOU TER...
TE ASSANHO, TE ARRANHO...
TE BEIJO, TE TOCO
ACARICIO O MEMBRO JÁ TESO
APERTO OS TEUS TESTÍCULOS,
E SOLTA UM GOSTOSO GEMIDO...
FAÇO MAIS:
LAMBO TUA VIRILHA
PUXO TEUS PÊLOS
MORDO TUA AXILA...
MORDENDO TEU OMBRO E NUCA
TE DEIXO LOUCO
LEÃO EM FÚRIA...
FOGO AVASSALADOR TE INVADE
QUER MINHA GRUTA, QUE ARDE...
ELA ESTÁ PREPARADA PARA VOCÊ
LAMBUZADA DO MEU PRAZER...
VEM AMOR MEU
SENTE O CALOR DENTRO DELA
PULSA E QUEIMA
TE PRENDE NA MINHA TEIA...
A MINHA VOZ SE TORNA ROUCA
OS MEUS GEMIDOS JÁ SÃO OUVIDOS
NO GALOPE QUE ESTAMOS
PUXA MEUS CABELOS
BATE EM MINHAS ANCAS
PUXA PARA SI
ARRANHA MINHAS COSTAS
ESTOU SEMPRE PRONTA, PARA TE SERVIR...
VEM AMOR MEU
BEM FUNDO AGORA
FAZ DE MIM TUA PRESA
SEGURA MEUS BRAÇOS, PRENDE
QUERO ESTAR SUBMISSA
AOS DESEJOS TEUS
E ESTARÁ TAMBÉM, AOS MEUS...
E NESSA HORA QUE O ÊXTASE SE APROXIMA
OUVE BEM A TUA MENINA:
DIZ AS PALAVRAS CERTAS
AS QUE GOSTO DE OUVIR,
FAZ QUE EU SEJA A TUA VADIA
DIZ QUE SOU A POTRANCA, E GALOPA
SEGURA FORTE, MINHAS ANCAS...
GOZAMOS, AHHHHHH
QUE DELÍCIA!
SENTIR TEU SÊMEN JORRANDO
NO ÚTERO QUENTE, É MEU MELHOR PRESENTE!
O TEU PRAZER,
É O MEU PRAZER MAIOR!
E QUANDO SINTO ISSO,
NÃO TEM NADA MELHOR!

*
FÁTIMA ABREU

quarta-feira, 12 de maio de 2010

DAMA DE PRETO COMO A NOITE

Dama de preto como a noite...
*
Lá vinha a dama chegando
Pela estrada, veio caminhando...Ventava...
Os carros quase levantavam seu vestido
Negro como a noite
Que lá se ia...

O seu companheiro galante à esperava
Com o carro parado
Quase à beira da estrada
Em preto vestida dos pés à cabeça, ela estava:
Vestido, sandálias de salto, cinto...
Apenas a bolsa não tinha tom retinto...

E o galante cavalheiro abriu a porta do carro
Quando viu a dama chegar
Abraçou-a como se a muito tempo não a vira
E entraram no carro também escuro
Entre doces beijos, tudo ficou colorido
A dama, mesmo de negro vestida
Tinha o semblante vermelho
Te satisfação e prazer
Que os beijos do galante cavalheiro
Faziam-na tremer...

Num sugar de línguas delirantes
A dama se extasiava, via-se em seu semblante...
E ele também se deliciava
Nessa linda noite com a dama
Para fazer amor, mesmo sem cama...

Ali, o banco traseiro do carro, foi o ninho de amor
Com suave música, ao fundo, tocando...
Combinando com aquele momento romântico
De línguas se entrelaçando
Beijos, mordidinhas, sugadas...
E corpos em doce cavalgada
Amaram-se pela primeira vez
Mas parecia que sempre se amaram assim
Tal foi a empatia
Dos amantes em sintonia...

Suores vieram
A roupa da dama, levantada
Toda molhada...
O galante homem, pingava de suor
Mas valia o custo de tanto calor...
A dama saciou-se por duas vezes
E apaixonda ficou
Pelo doce e galante cavalheiro
Que estava à sua frente...
Olharam-se com carinho, abraçaram-se com afeição
MAIS BEIJOS, SELARAM ESSA PAIXÃO...

A dama de negro foi levada para casa
Pelo galante homem
Não sem antes, mais beijos trocarem
E com a promessa de novo reencontro
Para os novos apaixonados, se amarem...

*
FÁTIMA ABREU

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Obrigado.

Assim neste convite, incorporo vosso Blog, que prezado espero poder contribuir com textos de minha autoria, para que no conjunto todos em algum momento da sua história possa ajudar o outro a escrever o seu pensar...
Obrigado desde já!

*
Paulo Martins.

domingo, 9 de maio de 2010

Tarde de Domingo


Em tarde de domingo me sinto sozinho, exaltado em meus pensamentos,
abro a janela e la fora vejo um mundo tão distante...tão reflexivo

Faz frio, sinto uma leve brisa ao meu encontro e com isso sinto
a natureza esbanjando seu frescor em meu rosto,
estou de peito aberto nesse momento, sem pensar em nada...mudo
é como eu estivesse sozinho no mundo, apenas eu e o vento

Nesse instante a natureza me presenteia, e sinto a chuva
cair sobre minha cabeça, lava minha alma e mesmo assim
de olhos fechados, eu sinto e enxergo dentro de mim a paz
Simplesmente a paz.

*
Julio Cezar Queiróz.

sábado, 8 de maio de 2010

Dia das mães


Útero que alberga e placenta que pacienciosamente nutre.
Coração que nos ensina o gostoso ritmo da vida.
Cordão que nos areja e traz a conciência de uma existência.
Vagina, pórtico do meio ser, saída delicada e poderosa do novo rebento.
Mama que protege do medo e do novo meio,
ensina o verdadeiro amor, incondicional e necessário.
Mãos ternas e seguras que nos conduzem em todos momentos.


Alma materna que se fragmenta e de seus estilhaços nos dá a nossa própria.
Acata o sofrimento, pois não se nega ao ciclo da vida.
Recebe pequeno nome que esconde sua grandeza.
Mãe é você, divina criatura.
Não digo feliz dia das mães, pois todo dia é dia dessa brava e serena obra divina.

*
Vassalo das Letras.

Folhas de um vendaval...

O sol vem calmamente a minha janela
Seus raios desenham o rosto dela
Os olhos flamam ao olhar o horizonte
Ao vê-la na chuva brotar mansa fonte

Em brumas vai se ofuscando lentamente
Pouco a pouco surge um deserto silente
Seus lábios contêm milhões de promessas
Tal qual um plácido rio tu atravessas

Arduamente e se finda numa aragem
Pouco a pouco se torna só uma paisagem...
E uma nova estação se anunciou
Mesmo com lágrimas nos olhos renegou

E quando um novo sol para mim brilhar
Quando olhar para fora quero te encontrar
Envolta em plumas cintilantes voando
Em uma aurora de louvores soando

Não mais que velhas lembranças que vem que vão
Por oceanos e desertos na solidão
Do sopro do gélido vento invernal
Somos folhas levadas por um vendaval...

*
Joselito de S. Bertoglio

Fragmentos de mim

E de repente sou amor,
Tão de repente sou ódio...
E de repente sou furor,
Tão de repente sou rocio

E de repente sou vazio...
Tão de repente sou cheio...
E de repente sou navio
Tão de repente sou alheio...

De repente sou fascínio
Tão logo sou desilusão...
De repente sou declínio,
Tão logo sou fascinação...

De repente sou sozinho,
Tão logo sou companheiro...
De repente sou caminho,
De repente derradeiro...

De repente sou ruína,
Tão logo sou paraíso...
De repente adrenalina,
De repente sou sorriso...

E de repente sou pranto,
E tão de repente sou céu...
De repente sou espanto,
De repente sou mausoléu...

E de repente sou drama
De repente sou comédia
De repente sou a grama
De repente sou tragédia...

De repente sou o todo,
Tão logo me sinto o nada,
E de repente sou lodo,
De repente sou toada...

E de repente sou sonho,
Tão logo sou pesadelo...
Sou como o prado risonho...
Num segundo sou castelo...

E tão de repente te amo!
Tão de repente te esqueço!
E de repente te chamo,
De repente me conheço

Ah! Sou tantos dentro de mim,
Que já não sei mais quem eu sou!
Ora sou um brando jardim,
Outrora sou flor que secou!...

De repente sou calmaria,
De repente sou contente...
De repente sou gritaria
Sou não mais que de repente...


*
Joselito de S. Bertoglio

Chuva em mim

A chuva se espalha pela madrugada,
Tal qual, eu vou pelas ruas à toa...
...E vou mesmo com a alma já calejada
Pelos obstáculos e espinhos da vida...
Vou vagando pela memória perdida
Tal qual um labirinto cheio de escolhas
Nas noites meu coração é névoa
Vou soprando pelas ruas como folhas

De um livro bailando numa mansa aragem
Sem regras, sem destino, num sopro esmo
Velozmente passo como uma miragem
Pelas formosas manhãs de primavera
Mesmo que paz dentro mim jamais houvera
Que meu coração fora mil retalhos.
Dia e noite o mesmo soprar... Sempre o mesmo!...
Sou simples folhas desprendidas dos galhos...

Sou chuva pela madrugada silente,
Em trovões e raios sou amor selvagem
Sou um pensamento tão incoerente
Sou manso lago, sou louca tempestade...
Sou pesadelo, sonho, clamor, vaidade...
Sou humanamente divino! Tão franzino!...
Sou desejo, sou eterno, sou passagem
Sou anseio, sou a busca do destino

A chuva molha meus lábios num manso
Toque, tal qual quando os sutis lábios dela
Tocavam os meus fazendo um remanso
Jardim repleto de flores primorosas...
Um arco-íris de cores harmoniosas...
Ó! Sou selva, sou fogo, sou ar, sou terra
Sou chuva! Que purifica e se revela
Em mansas brisas e bramidos de fera...

A chuva se derramada no horizonte
E se derrama num suave perfume
És mansidão, és promessa, mansa fonte,
Por um plácido manto sou envolvido
Pelo céu anil, sou brisa, sou gemido
Andando pela madrugada silente
No firmamento sou estrela que lume
Sou folha bailando no vento rangente

Sou chuva, sou sol, sou poesia, sou dança
Aí! Sou tão culto, sou tão oculto, um vulto...
Sou pensamento, sou lança sou lembrança
Sou silêncio, terremoto, sou remorso...
Sou divino, sou menino, sou esforço,
Descansa! Sim, descansa pobre criança!
Que amanhã de novo, serás um adulto!
Sereis folhas sopradas na aragem mansa...


*
Joselito de S. Bertoglio

Rosa do amor

Ó flor que nasce nos bosques mais formosos,
Em teus olhos pairam celestes céus
E neles há desejos misteriosos...
É dócil até o pranto que vai surgindo
Como orvalho vertido em gotas de cristais
Por tua cândida face e tecem véus
De imensurável esmero e vem vestindo
A delicadeza de um silvestre lírio...
Teus cabelos são pássaros dourados
Bailando no sopro das brisas matinais
Em cada olhar sem toque é um martírio
Teus lábios são prazeres rabiscados
Coberto de essências de jasmins e rosas
Eles são vinhas de frutos saborosos
Um Oasis de desejos que vão queimando
Tal fogueira nos fins das tardes invernais
Teus sorrisos são brumas fabulosas
De versos cantados num acorde brando
Derramam fragores tão harmoniosos
Movem-se lentamente em gestos cordiais
Ó nobre flor revestida de primores
Tens o sabor do pecado e divindade
És prisão invisível, és liberdade
Nos teus olhos flama um louco desejar
Numa imensa ânsia de ser amada
Como um jardim que ama em silêncio as flores
Deixa na areia uma letra marcada
Pra sua angustia ser levada pelo mar...


*
Joselito de S. Bertoglio

Flor celeste

Nas flores transparece tua beleza
Ó formoso perfume que ameniza
Dócil flor de silvestre sutileza!
Sopra amor na passagem desta brisa...

Flor de resplandecente profundeza,
Nada além de ti minha alma precisa
Num sorriso revela apraz grandeza
Ó pétalas que minha alma cobiça

Ó minha flor! Vistosa primavera!
Jamais mulher alguma nesta terra
Tivera assim tamanha formosura

Florescendo num plácido amanhecer
Sim na tua estação quero adormecer!
Viver um sonho recheado de ternura

*
Joselito de S. Bertoglio

Amor desvairado

Meu coração é um louco viajante
Que sai correndo pelo mundo afora
Sou um cordeiro e vós minha pastora
Sigo-te pelo prado verdejante

Olhando teus olhos e o semblante
Num traço suntuoso me devora...
Estou ao teu jugo apraz senhora,
Faça de mim escravo e bom amante

Quero provar o cálice do beijo
Deleitoso dos lábios teus tem
Vejo no horizonte doce estrela

Cadente que me cruza num gracejo
Tentador e sedento sobrevém
Num sopro tão audaz de uma procela...


*
Joselito de S. Bertoglio

Eternidade

Lembra-te flor dos olhos pactuados?
Dos olhares submissos de paixão?
Das promessas repletas de emoção?
Dos corpos no celeiro debruçados

Dos lábios levemente amordaçados
Do prazer derramado no colchão?
Lembra-te! Diz que lembra a mansidão
Dos fragores exóticos jorrados

Na união dos corpos numa loucura
Insensata à razão, sensata à alma!
Corpo sob corpo, límpida pintura...

Doce amor transformado em vida plena
Olhos cravados palma sobre palma
Ter que se despedir é dura pena...


*
Joselito de S. Bertoglio

Amor de passagem

Ela vem num caminhar tão marcante
Os seios envolvidos num anseio
Plantando em meus olhos um enleio
Ante toda beleza petulante,

E ela vem caminhando confiante
Sabendo que num só olhar incendeio
Soberana resiste o galanteio
Deixando-a ainda mais inebriante...

E num sentir voraz quase devasso
Todo meu corpo vai se corroendo...
Num encontro soprado pelo acaso

De amor inofensivo vou morrendo
Num só tempo e num único espaço
Nas alíneas da vida se perdendo...


*
Joselito de S. Bertoglio

Vermelho travessura

Vi tu desabrochar tão lentamente,
As pétalas repletas de candura
Pintadas de vermelho travessura...
E nos olhos flamava amor ingente,

Despertava o vulcão incandescente
Pela cama vertendo terna alvura
Corpos formando uma só moldura
Amoleceu quem era resistente

Num suspiro me deu sua pureza
Vou bebendo do cálice sagrado
Do teu ventre branda castidade

Ó flor hoje atingiste apraz idade
No cândido lençol de amor manchado
Vou navegando nessa correnteza...


*
Joselito de S. Bertoglio

Soneto de ousadia.

Ela tem um sutil olhar ousado
Com delicado toque inocente
Seu sorrir contém um primor fulgente
Nos lábios o aroma do pecado

Com um leve sabor adocicado
Seu falar é calmo e envolvente
Como doces manhãs de sol fervente
Seu cheiro é de jardim perfumado

Com essência de lírios e de rosas
Seu olhar reflete liberdade
E rebeldia, é vida, é mansidão!

O sorrir é ternura e tentação,
Sim! É flor de imensa raridade
Deixando as ruas mais cheirosas...

__Dedicado a Cristina por Joselito de S. Bertoglio.

Realidade Inconstante




A distancia nos separa, num instante de imaginação

Tudo nos separa, parece ilusão

Por mais que penso, não consigo trazer a mim

Frases feitas e palavras sem nexo, completa-me

Você brinca comigo, satisfaz meu desejo

Preciso estar perto, faço perder esse medo

E mesmo assim você sonha, sonha em meus braços

Imaginação fértil, dribla meu cansaço

Por mais que eu tento, não consigo fugir

A realidade é fria e esta dentro de mim

*
Julio Cezar Queiróz.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

DOMINATRIX


DOMINATRIX
QUAL FELINA VOU TE ARRANHAR
COM AS MINHAS GARRAS, TE MARCAR...

MORDENDO TEU CORPO TODO,
TE DEIXANDO JÁ LOUCO!
TE DOMINO, FAÇO DE VOCÊ
O QUE EU BEM QUISER
BATO, ARRANHO, MORDO
MARCO E URINO
FAÇO DE VOCÊ MEU ESCRAVO LIBERTINO...

SENTIRÁ MAIOR PRAZER
QUANDO EU ESTIVER,
EM CIMA DE VOCÊ...

PISO NO TEU PEITO
ESCRAVO MEU
E FAÇO VOCÊ LAMBER TODO GOZO
QUE VOCÊ ME DEU...

MINHA VAGINA MELOU
LAMBE AGORA
ESTOU MANDANDO
VAI, PELA NOITE AFORA...

SÓ VAI PARAR QUANDO EU MANDAR
MORDISCA O GRELINHO
CHUPA ELE TODINHO...

QUERO MUITO PRAZER
E É ISSO QUE VOCÊ VAI FAZER...
CHUPA MEUS SEIOS AGORA
MAMA, QUAL CRIANÇA ESFOMEADA
SUGA A TUA AMADA...

SINTO MUITO PRAZER ASSIM
E AGORA PÕE DENTRO DE MIM...
CAVALGA A TUA FÊMEA DOMINADORA
QUE TE DÁ PRAZER TAMBÉM
APROVEITA DE TUDO
QUE ESSA MULHER AQUI, TEM...

MUDA DE POSIÇÃO AGORA:
QUERO FICAR EM CIMA DE VOCÊ
GALOPANDO QUAL POTRANCA
O MACHO DOMINADO
PELO MEU CHICOTE, DOMADO...

VENDO OS TEUS OLHOS AGORA
ENQUANTO APERTO OS TEUS TESTÍCULOS
SENTE... GEME...
PEDE QUE NÃO SEJA MÁ
MAS QUANTO MAIS PEDE
MAS EU FAÇO
APERTANDO MAIS E MAIS
E VOCÊ URRA, SE SATISFAZ!

FÁTIMA ABREU

terça-feira, 4 de maio de 2010

Tenho fome.



Busco sua boca relutante, lábios carnudos se fecham.
A respiração pesada trai desejos reprimidos.
Solicito seu corpo e sua alma.
A fantasia de nosso passado não mais me supre.
Quero-a em carne, nua, e entregue.

Seus mamilos endurecidos traem suas negativas.
Diz-me não me querer, mas tudo em você conspira.
Não há mais espaço para falsas verdades.
Tiro-lhe as amarras. Solto a fera adormecida.
Seus delicados dedos e minha imagem não mais bastam.

O calor de suas entranhas, fogo em mata seca.
Vê-me como bombeiro, mas sou eu que a fagulha atiça.
Canta-me as impossibilidades. Afirma que nossos destinos não se cruzam.
Corra, corra. Eu e você a perseguimos. Uma hora você se cansa e deitará em minha cova.
Corra, corra. Dê-nos o prazer da caça. Minha sede aumenta. Quererei regato entre coxas.

Tenho frio, busco seu calor. Tenho fome, você é minha ceia
Meu falo endurecido norteia, busca o molhado e doce de sua existência.
Afasto cabelos e desprotegida nuca em ponta de língua toco. Seu corpo se abre em segredos.
Desvendo um a um, cada mistério. O arrepio judia e dá êxtase. Seu cheiro de mulher fêmea inunda.

Abandona ritos e fé desmedida, seu corpo vira mesa e altar de minha luxúria.
A dama se despede, a fera acuada e fecunda se entrega.
Sua pele jovem e sedosa é manjar para minha boca.
Rendida uma lágrima sulca rosto perfeito, não de tristeza, pura alegria.

Outros homens já provou, mas virginal permaneceu, pois não conheceu a orgástica loucura.
Derrubarei um a um seus limites. Em curvas, toques, penetrações, deliciosas loucuras.
Descobrirá, então, homem que a ama, e como mulher se declarará perdida.
Darei sem medo a eternidade em segundos, extenuada, velarei pelo seu sono.

Corra, corra. Eu e você continuaremos em seu encalço.
Costuro sentimento a sentimento, desejo a desejo, torno você inestimável mosaico.
Chama-me de cafajeste e canalha, manda-me ter vergonha na cara. Regras de um jogo vencido.
É colcha de retalhos, onde encontro amor, satisfação, felicidade e abrigo.
*
Vassalo das Letras.

domingo, 2 de maio de 2010

Senhora dos meus desejos.

Senhora de meus desejos.

Busco seus olhos nos de outras mulheres.
Desejoso do brilho mortiço que me aprisiona.
Seu sorriso é meu guia, em momentos vazios de sua presença.
A sua imagem nua e límpida, atiça minhas paixões e desejos.

O toque de seu corpo plastificado no meu, seu jeito doce e feminino.
Hora devassa e insaciável, hora menina carente em meu colo.
Monto e remonto em espectros nossos momentos, história de lacunas e impossibilidades.
Conta-me em silêncio seus medos e desejos, eu apenas escuto, perdido em doce melodia.

Suas imperfeições a tornam mais bela, sua indiferença estimula minha curiosidade.
Sofre e sofreu, pois nasceu em mau dia. Apesar de indiferente, imagino-a tolamente apaixonada.
Faço de meu tesão seu escudo; de minha vida doce oferenda.
Permito-me o risco da perda, permito-me a incondicionalidade do amor.

Sua juventude me cria e recria, tenho fantasias poderosas e perigosas.
Nasceu para proporcionar prazer aos obcecados, mas mais obcecado do que eu jamais encontrou.
Faço a você poema da carne, carne essa que jamais chegou a ter.
Amo-a sem limites, busco em polestirenos alma, pois por uma boneca de borracha me apaixonei.
*
Vassalo das Letras.

sábado, 1 de maio de 2010

O GOZO ESCONDIDO...


DORMI, ACORDEI...
A INSÔNIA ME PERSEGUE NESSES DIAS:
A TPM, É MINHA AGONIA...
DIAS QUE VARO A NOITE, A MADRUGADA
SEM CONSEGUIR DORMIR, MAIS NADA...

O MEU CONSOLO É TE OLHAR
DO MEU LADO, COMO HOMEM MUITO AMADO
NÃO QUERO TE ACORDAR!
TALVEZ OUTRA FIZESSE
MAS EU RESPEITO O TEU SONO,
NÃO TE ACORDO, MEU QUERIDO DONO...

TE DEIXO ASSIM, DE OLHOS CERRADOS
ESCUTO APENAS O RONCAR DE TEU SONO PROFUNDO...
INVADINDO O NOSSO QUARTO, NOSSO MUNDO...

TE OLHO, E JÁ O DESEJO EM MIM, SE INSTALA,
MAS RESISTO A TENTAÇÃO, DE TE CHAMAR ENTÃO...
AFINAL, VOCÊ POUCO DORME TAMBÉM!
RESOLVO DEIXAR QUIETO, O MEU AMOR
TENTO PENSAR EM OUTRAS COISAS...
MAS A QUENTURA EM MEU CORPO PIORA
E ME PEGO TIRANDO A CALCINHA FORA...

LIGO A TV, EM UM CANAL FECHADO, PRIVÊ...
AH, A VONTADE AUMENTA MAIS AINDA!
QUE FAZER COM A MINHA GRUTA MENINA?
TENHO QUE ACALMÁ-LA!
RESOLVO ME TOCAR, VENDO O FILME...
JÁ ESTOU QUE NÃO ME AGUENTO!
VEM O GOZO, MEU ORGASMO, BEM LENTO...

DEIXO AS COXAS MOLHADAS,
ESCORRE PELA VULVA MEU MEL...
TENHO QUE ME LEVANTAR AGORA
TOMAR UM BANHO, E DEIXAR COMO TUDO ESTAVA ANTES
NÃO QUERO QUE MEU AMOR PERCEBA
QUE ESTAVA GOZANDO, ENQUANTO DORMIA...
AFINAL, ERA NELE QUE PENSAVA,
QUANDO ANTES ME TOCAVA!

*
FÁTIMA ABREU