A mão que afaga o grelo,
E a mesma que segura o seio.
Os bicos fisgam,
Querem ser sugados.
O grelo pisca ...
Quer ser massageado.
A mão bem faz o trabalho ...
Ela fica satisfeita.
Goza como louca!
Depois se deita,
Seu sono é tranquilo.
Mas por outra mão é instigada, Mão da Pessoa Amada.
Ele a toca, acorda,
A loba que nela há.
São completos juntos:
Luxúria e amor, não estão no quarto.
Ele a faz refém, prende seus braços,
Em suas ancas bate.
Faz dela o que bem quer.
Ela qosta, se sente mais mulher.
Mas ela quer mais, muito mais:
Que Ele ágora, Refém Seja.
Quer ter suas rédeas firmes.
Isso faz lhe bem.
Muitas vezes ela é uma presa,
Mas vez por outra, e a dona.
Inflama, queima, arde.
Da mulher, a xana.
Ela pede mais uma vez:
"Me chupa, lambe, cavalga.
Morde, arranha, beija.
Me faz tua musa,
A vadia, que Você tem todos os dias ... "
*
Fátima Abreu.
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