sábado, 8 de maio de 2010

Eternidade

Lembra-te flor dos olhos pactuados?
Dos olhares submissos de paixão?
Das promessas repletas de emoção?
Dos corpos no celeiro debruçados

Dos lábios levemente amordaçados
Do prazer derramado no colchão?
Lembra-te! Diz que lembra a mansidão
Dos fragores exóticos jorrados

Na união dos corpos numa loucura
Insensata à razão, sensata à alma!
Corpo sob corpo, límpida pintura...

Doce amor transformado em vida plena
Olhos cravados palma sobre palma
Ter que se despedir é dura pena...


*
Joselito de S. Bertoglio

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